O mundo criativo - design thinking
Como já falamos nos textos: Mantendo pessoas empregadas e Retrabalho e Otimização do tempo, a sociedade passa por um processo de transformação, assim como as “coisas” – tecnologia, natureza....
A cada geração, comportamentos e hábitos mudam frente ao que a globalização permite.
Porém, a criatividade e a relação com as pessoas tendem a permanecer a fim de se tornar o diferencial junto àqueles que detém esse “dom”/ dadiva.
A exemplo disso vemos técnicas, métricas e sistemas disponíveis no mercado para que esse perfil de pessoa fique engajado com os projetos impostos pelas empresas que os representam. Citamos aqui dois exemplos de sistemas disponíveis: Design Thinking e Canvas, entre outros existentes...
O “x” da questão está na forma como organizamos ideias e conduzimos o trabalho – projetos.
Abordaremos hoje sobre o designin thinking, forma diferente de resolver problemas, desenvolver produtos e pensar projetos baseada no processo cognitivo que os designers usam. Fazem parte do pacote: pesquisa, brainstorms, seleção de ideias, prototipagem.
“Design thinking é uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios”, conceitua Tim Brown, autor do livro Change by Design
“Como o design thinking é uma abordagem, uma forma de encarar as coisas, o ideal é que os principais valores dele — empatia, colaboração, experimentação — sejam incorporados ao dia a dia das empresas, para resolver todo tipo de situação”, afirma Luis Alt, que ensina a técnica na Escola de Inovação em Serviços, em São Paulo.
Segundo o site https://www.napratica.org.br/design-thinking-o-que-como-funciona/:
“O processo de design thinking geralmente é feito em grupo e dividido em fases, que podem ser sete, cinco ou quatro, de acordo com o autor.
1. Criar empatia ou compreender - Entender quais são as necessidades das pessoas envolvidas no problema (consumidores, funcionários etc), do que precisam, do que gostam, o que querem.
2. Definir a partir daquela pesquisa, delimitar qual é o problema, o que precisa ser resolvido ou criado.
3. Idear - É a fase de brainstorm, em que as ideias e sugestões devem fluir sem censura, sem medo de errar.
4. Prototipar - Escolher uma ou algumas ideias (aqui é que costumam entrar os post-its, que ajudam o grupo a organizar e selecionar as ideias mais recorrentes ou mais interessantes) e criar protótipos.
Pode ser um desenho, uma maquete feita com caixas velhas e fita crepe, algo que simule o produto final.
5. Testar - Agora é hora de experimentar os protótipos e escolher o que faça mais sentido.”
Nos vemos na próxima publicação.